Cine Da Mala #2

Opa, já deu quarta né? Toma mais três filmes aí então:


Eraserhead Henry engravida Mary, e por isso tem que casar com ela, mas o filho não é bem um ser humano. Falando assim só parece meio bizarro, mas vai por mim, é muito bizarro. Se tu curte surrealismo, temas oníricos, e um pouco de "gore", veja. Se não, nem pense em vê-lo. Destaque pro cabelo do Henry que é F-A-B-U-L-O-S-O.


Wag the dog O presidente dos U.S.A. está tendo problemas com um escândalo sexual faltando poucos dias para eleição e seus publicitários tem que dar um jeito de mudar a opinião negativa do público. Ótima demonstração (apesar de "levemente" exagerada ) de como a mídia antigamente tinha um amplo poder de manipulação. De Niro e Dustin Hoffman estão ótimos nesse filme. Sem dúvida, uma grande comédia de humor negro, se puder veja.


Brick Brendan recebe uma ligação de sua Ex em estado de pânico e no meio da ligação ela desliga subitamente, então ele decide investigar sobre o que houve com ela.
Ótima adaptação dos livros de Dashiell Hammett pro universo escolar. Ótimos diálogos, trilha sonora, fotografia, tudo excelente. Esse é daqueles que vale ver pelo menos duas vezes pra reparar nos detalhes que passaram despercebidos à primeira vista.

Cine Da Mala #1

Os últimos três filmes que vi falam sobre amor. Meio meloso, mas fazer o quê né? É o destino.


Punch-Drunk Love

A história gira em torno de Barry Egan ( Adam Sandler) , um empresário que vive completamente transtornado por causa de sete irmãs terríveis, até que uma mulher surge em sua vida.
O filme bem simples e curto, mas é incrível. Adam Sandler está mais cheio de tiques do que em qualquer outro filme. A fotografia com cores fortes como em Amélie Poulain é visualmente embasbacante. E a trilha sonora tão macia quanto aquele fim de tarde tomando chocolate quente. Enfim, um filme excepcionalmente fantástico, pena que é muito curto.


Paranoid Park

Alex, um skatista com 16 anos de idade, acaba se envolvendo numa morte acidental de um guarda numa ida ao famigerado Paranoid Park.
Absolutamente sensorial, juntando enquadramentos incríveis com uma música que da um rosto ao momento. Definindo muito bem toda essa confusão que é adolescência onde mal se consegue definir aquilo que se sente com meras palavras, então as definições vem através das músicas. Com atores novatos muito bons, mas mesmo assim o destaque fica pela direção.

1984

Em uma Europa fictícia onde todos são vigiados e vivem num regime de ausência de emoções, um burocrata, chamado Winston Smith, tenta se rebelar contra o regime ao se apaixonar por Julia.
Bem intenso, cheio de imagens de sonhos e memórias difusas. Trilha sonora cortando profunda e sutilmente como um bisturi. Roteiro todo simbolista, praticamente uma poesia. Não sei se é fiel ao livro, afinal ainda não o li, mas é sem dúvida um ótimo filme.

Novos métodos

Decidi que preciso estabelecer metas e montar horários pra crescer e ser um Da Mala melhor a cada dia. E dentre os vários afazeres que pretendo colocar na minha rotina, planejei três pra esse blog. Daqui pra frente farei religiosamente assim: segunda eu farei um texto sobre qualquer tema, quarta vou fazer resenhas sobre os três últimos filmes que vi, e sexta farei uma mixtape de temas sortidos. Se me der vontade, extrapolo os três posts, mas nunca farei menos que isso. E é isso aí.

"Eu gosto é de ver a navalha abrindo a pele"

não sou eu que tenho stress, é o stress que me tem

Foi se o tempo que eu sabia fazer apresentações sem medo de ser feliz. Fiquei tremendo até depois de ter me apresentado, gaguejei, não olhei para o público. Mas pelo menos arranquei algumas risadas.

Mas chega de reclamar, vou voltar pra minha arte. Partiu Andrew Loomis.